Para muitos a noite foi de muita expectativa. A ideia…
Os nossos alunos da sala dos 5 anos deslocaram-se ao Museu Regional para aprenderem mais sobre um alimento central na nossa dieta mediterrânica.
Conteúdos explorados:
- A oliveira e as suas características, a azeitona e o azeite.
- Apanha da azeitona no Outono ou no início do Inverno.
- O azeite como gordura saudável que, quando consumida de forma equilibrada, permite prevenir doenças cancerígenas e do sistema cardio-vascular, auxilia a digestão e é importante numa alimentação saudável, desde a infância.
- Preparação da azeitona para ser consumida.
Os nossos alunos aprenderam sobre estas matérias e realizaram – eles mesmos – a preparação da azeitona para poder ser consumida de acordo com as nossas tradições regionais. Britar a azeitona, e prepara-la para ser consumida foi uma atividade que entusiasmou e envolveu todos os alunos da sala dos 5 anos.
A receita é simples:
- Colhem-se os frutos (azeitonas) ainda verdes mas já bem constituídos e carnudos;
- Lavam-se bem;
- “Britam-se” (esmagar ligeiramente a azeitona), utilizando por exemplo, um pequeno taco de madeira para lhe dar uma pancada contra uma base dura;
- Colocam-se os frutos num recipiente onde possam ser devidamente acondicionados e cobrem-se com água e sal, numa proporção de mais ou menos uma parte de sal para 5 partes de água;
- Diariamente muda-se a água com sal;
- Ao fim de 7 ou 8 dias, as azeitonas deverão deixar de “amarujar” (amargar) e ficam dependentes do gosto de cada um;
- Quando estiverem boas (deixarem de amargar), as azeitonas deverão ser colocados noutro recipiente, com agua, para temperar a gosto, juntando-se oregãos, alhos esmagados ou outros condimentos;
Em vez de “britar” (bater ou esmagar de forma ligeira) também se pode “retalhar” as azeitonas utilizando uma faca com 2 ou 3 cortes profundos.
Segundo a tradição, a partir do momento em que forem colocadas em água e sal, até ao momento em que vão ser consumidas, não se deve tocar nas azeitonas com a mão.
As azeitonas britadas comem-se como acompanhamento, numa entrada ou num prato principal. No passado, não raras vezes, serviam de único “conduto” comendo-se com um “bocado de pão” que, à falta de melhor, constituía o almoço ou jantar de muitas famílias.
Podem ser observadas fotos da atividade realizada no Museu aqui.